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Semeadura do milho em Mato Grosso encerra 30 dias após término da janela ideal
A semeadura do milho safrinha 2015/2016 em Mato Grosso encerrou praticamente 30 dias após o termino da janela ideal. A perspectiva dos produtores é que as chuvas permaneçam até o preenchimento dos grãos para que se possa ter uma boa produtividade.
No último dia 24 de março, a semeadura em Mato Grosso estava em 99,6% dos 3,486 milhões de hectares destinados à cultura. Restavam apenas as regiões Centro-Sul (99,8%), Médio-Norte (99,7%), Nordeste (99,2%) e Sudeste (99%) concluir os trabalhos.
As perspectivas de produtividade, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é de 95,5 sacas por hectare. O atraso da semeadura do cereal, provocado pelos “problemas” tidos com a soja, devem recuar em 10,7% a produtividade nesta safrinha 2015/2016 no comparativo com as 106,9 sacas da 2014/2015.
Já a produção pode retrair de 21,205 milhões de toneladas para 19,970 milhões de toneladas. Essa seria a terceira maior produção constatada no Estado, uma vez que no ciclo 2012/2013 foram colhidas 22,538 milhões de toneladas.
Custo de produção
De acordo com o Imea, em seu último Boletim do Milho, o custo total da safra 2015/2016 ficou e, R$ 2.553,87 por hectare, um aumento de 29,5% ante os custos da 2014/2015 de R$ 1.971,39. As estimativas para a safrinha 2016/2017, inclusive, já apontam mais aumento a vista com uma média de R$ 2.715,10 por hectare a ser desembolsado pelos produtores.
A alta do custo de produção “se deve à forte variação da taxa de câmbio no segundo semestre do ano passado, período em que o produtor comercializa com mais intensidade os insumos para a 2ª safra do cereal em MT. O ponto de equilíbrio, que considera o valor da saca de milho necessário para cobrir o custo variável, é de R$ 23,61/sc, R$ 6,15 acima do preço médio do que já está comercializado da safra 15/16 até o momento, considerando-se uma produtividade de 95,5 sc/ha. Nesse sentido, há a preocupação de que por mais uma safra o produtor não consiga cobrir seu custo variável, pois, apesar de o preço do milho disponível estar em patamares recordes, o aumento da oferta no período da colheita em Mato Grosso pode causar um forte recuo nas cotações do cereal”, destaca o Imea.
Texto: AgroOlhar