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Sintep de Sorriso rejeita proposta do Governo e greve continua
Durante assembleia, que aconteceu na noite desta quinta-feira (06), na escola estadual José Domingos Fraga, os trabalhadores da Educação pública de Mato Grosso em Sorriso, decidiram não aceitar a proposta do governador Mauro Mendes e decidiram manter a greve que já dura 11 dias.
O presidente interino do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso) subsede Sorriso, Leir Soares de Moraes, informou que a proposta encaminhada pelo governador Mauro Mendes, atende algumas reivindicações da pauta, mas, segundo ele, não chega nem a metade. “Ele cedeu em alguns pontos, mas outros permanecem sem negociação. Foram poucos avanços que não contemplam nem a metade da nossa pauta de reivindicações”, explicou.
O resultado da assembleia de Sorriso será encaminhado para Cuiabá onde acontecerá uma assembleia geral que definirá se mantem ou não a greve no Mato Grosso.
A proposta
Na noite de terça-feira (04), Governo de Mato Grosso encaminhou ao Sindicato dos Profissionais da Educação (Sintep), um documento apresentando as razões pelas quais o Estado está impedido, legalmente, de conceder o aumento salarial dos profissionais da Educação Pública.
No documento, o governo demonstra que é essencial o retorno aos limites de gastos com pessoal de acordo com o que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, 49%, para que seja possível que os reajustes possam ser novamente concedidos.
Conforme as informações apresentadas pelo Estado, o estouro do limite de gastos com pagamento de pessoal, em 61%, torna impossível a concessão do aumento aos professores. Ou seja, o governo não poderia dar o aumento aos profissionais para cumprir o estabelecido em lei estadual, pois a lei federal e outras leis estaduais o impedem.
“Os órgãos do Poder Executivo estão empenhados em controlar o crescimento da despesa com pessoal e também em promover o crescimento da receita pública para que se consume os melhores cenários para que haja, o mais breve possível, o retorno aos limites de gastos com pessoal e, assim, seja permitido aos profissionais da educação ter o direito ao aumento previsto em lei”, conforme posicionamento do governo.
Ainda de acordo com o governo, esse é o compromisso, de não praticar “atos fiscalmente irresponsáveis para impor prejuízos às demais áreas da educação, como a manutenção das escolas, do transporte escolar, da merenda e,a inda, novos investimentos”.
No documento, o governo também fez considerações sobre a Revisão Geral Anual e concurso público.
Confira AQUI a reportagem exibida no Balanço Geral, programa da TV Sorriso (RecordTV).
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Texto: Portal Sorriso com informações de Ronaldo Igaxira e Mídia News