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Sorriso: adolescente morre no Hospital Regional com suspeita de hantavirose e leptospirose
Maicon Natan Disner de Souza, de 17 anos, morreu, nesta segunda-feira (25), no Hospital Regional de Sorriso (HRS), após sofrer uma infecção aguda. Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde informou ao Portal Sorriso, nesta manhã, a principal suspeita é que ele tenha sido contaminado com hantavirose ou leptospirose.
Ainda não é possível afirmar qual das doenças matou o garoto, já que o resultado do exame laboratorial deverá ser entregue à Secretaria de Saúde em 15 dias.
Segundo o diretor-técnico do Hospital Regional de Sorriso (HRS), Rodrigo Pereira Bezerra, a evolução dos sintomas da infecção ocorreram rapidamente. “Ele chegou se queixando de falta de ar, mialgia difusa, principalmente em membros inferiores e cefaleia. Às 14h teve uma piora do quadro clínico, com insuficiência respiratória”.
Após isso, o rapaz foi sedado e entubado, sendo colocado em ventilação mecânica, mas logo depois sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu em seguida.
Familiares e amigos do garoto deram o último adeus, nesta manhã, no cemitério municipal.
Hantavirose e leptospirose
Conforme o médico Drauzio Varella escreveu em seu site, hantavirose “é uma enfermidade aguda, bastante grave, de distribuição universal, provocada por diferentes sorotipos de Hantavirus eliminados nas fezes, urina e saliva de roedores silvestres”.
“Na maior parte dos casos, a transmissão para o homem se dá em ambientes fechados pela inalação de aerossóis (partículas suspensas na poeira) provenientes das secreções e excretas dos hospedeiros, que funcionam como reservatórios do vírus”.
Ainda segundo o médico, “a hantavirose também ocorrer pelo contato direto com esse material infectado ou através de ferimentos na pele, assim como pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Embora menos frequente, mordeduras desses animais são outra forma possível de contágio”.
Já a leptospirose é “uma infecção aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina”.
Varella alerta que “o contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea”.
Confira AQUI a reportagem exibida no Balanço Geral, programa da TV Sorriso (RecordTV).
Texto: Redação Portal Sorriso