Sorriso: Paciente da UPA diz ter sido maltratado por médico durante consulta
O Educador Físico Genivaldo Garcia de Andrade, que há dias vinha sentindo dores no corpo, na cabeça, no tórax, no pulmão e apresentando um quadro de febre, procurou a Unidade de Pronto Atendimento de Sorriso (UPA) nesta segunda-feira em busca de um diagnóstico.
Porém, ao ser atendido pelo médico Nivaldo Sousa Ramos, Genivaldo se sentiu constrangido pela forma com que foi tratado pelo profissional dentro do consultório.
“Simplesmente ele olhou lá no computador e disse que eu não tinha febre e nem nada e eu disse a ele que estava me sentindo mal, com dores na cabeça, no ombro, no corpo e agora começou uma dor no pulmão. Aí ele me pediu pra ficar em pé, me examinou e perguntou o que eu fazia. Eu disse pra ele que eu sou educador físico e ele me disse que eram dores musculares e que me passaria um analgésico. Aí eu pedi que ele me encaminhasse uma solicitação de raio-x do pulmão e um exame de sangue. Nesta hora ele olhou pra mim e me disse que não era meu empregado e que não trabalhava pra mim.”
Genivaldo disse que se viu obrigado a aceitar a receita de analgésico e sair da sala do médico. Porém antes de ir embora da UPA, conversou com um funcionário da recepção, que afirmou que o passaria para outro médico.
“Esse outro médico solicitou o raio-x e o exame de sangue e enquanto eu esperava sair o resultado, dr. Nivaldo voltou no corredor e na frente de todo mundo, me perguntou quem tinha me solicitado os exames e eu respondi que não era da conta dele, já que ele não quis fazer, então não precisava saber quem era. Aí ele disse que abriria reclamação contra o médico que solicitou e eu disse que abriria uma reclamação contra ele.”
O resultado dessa história é que ao abrir os exames juntamente com o segundo profissional que o atendeu, o paciente descobriu estar com início de pneumonia.
“O que me revolta é saber que eu recolho todos os impostos, para ser tratado dessa maneira. Precisa ser passado para esse médico que ele é nosso empregado sim, porque o salário dele sai dos nossos impostos”, disse Genivaldo.
A situação constrangedora pela qual Genivaldo diz ter passado, o levou a procurar seu Advogado para tentar evitar que outros pacientes passem pela mesma situação.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria da imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, que é a pasta responsável pela contratação dos profissionais da UPA. No entanto ainda não obtivemos resposta.
Texto: Redação Portal Sorriso MT, com Larissa Gribler