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Suspeitas marcam Superstar em noite trágica
Este domingo (7) foi marcado pela noite mais desastrosa do programa musical da Globo. O que poderia dar errado, efetivamente deu. Tudo bem que é TV ao vivo, mas a própria Globo tem um monte de atrações ao vivo que não têm o nível de erro apresentado pelo Superstar.
A coisa já ficou estranha quando Fernanda Lima perguntou para o vocalista da Big Time Orchestra se a música apresentada pelo grupo tinha sido uma dica de seu padrinho, Paulo Ricardo. O cantor da banda disse “olha, a gente precisa conversar mais, padrinho”, dando a entender que a Big Time Orchestra e Paulo Ricardo não se encontraram para ensaiar ou tratar das apresentações.
Na verdade, o que transparece é que não há estes encontros entre as bandas com Thiaguinho, Sandy ou Paulo Ricardo. Se isso acontecesse, certamente seria mostrado brevemente na TV, como é feito no The Voice, ou mesmo nos vídeos produzidos para a web. Ou seja, a questão do apadrinhamento é só para inglês ver mesmo até que provem o contrário.
O que também ficou feio neste domingo foi o início da apresentação da banda Versalle. Como se sabe, embora não seja muito divulgado, o instrumental das músicas é todo pré-gravado pelas bandas e apenas a voz é que é feita ao vivo. Assim, guitarristas, bateristas, tecladistas percussionistas apenas dublam ali. Isso é feito para minimizar qualquer erro que possa acontecer, mas tira um pouco da graça da brincadeira. Acontece que na hora de soltar a música do Versalle, rolou algum problema e o playback não entrou depois da contagem regressiva. Quer dizer, entrou, mas não era a música certa. No final da canção, Fernanda Lima soltou um “problemas técnicos acontecem em programa ao vivo”.
O que chamou muito a atenção negativamente foram as caras de velório de Samuel Rosa, do Skank, e do Paulinho, do Roupa Nova. Durante as apresentações os dois ficaram ali olhando meio ressabiados, com quase nada de empolgação. Depois, no momento de darem seus votos, mostraram estar mais contentinhos um pouco, apagando a impressão inicial.
Até Paulo Ricardo, que é o melhor jurado, deu bola fora ao errar a letra da música “Casa”, de Lulu Santos, que cantou em dueto com Sandy. Na verdade, o erro do cantor do RPM pode ter sido também uma falha do microfone, que estava aparentemente muito baixo. Daí, Paulo pode ter repetido a entrada por não ter se ouvido. Enfim.
Mas o mais feio mesmo foi a questão do ranqueamento dos grupos. Durante o programa, a banda Scalene ficou aparecendo o tempo todo em primeiro lugar. Ao final do programa, quando foi necessário recorrer às casas decimais para ver quem seria eliminado, a dupla Lucas e Orelha apareceu na frente, deixando Scalene em segundo. Quer dizer, durante o programa todo o ranking estava errado, favorecendo a banda em vez da dupla de garotos. Pode ser que tenha sido sem querer? Pode. Mas também pode ser que não. Bem estranho.
Texto: Odair Braz Jr.- R7