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Suspeito de matar irmão de PM é traficante e do Comando Vermelho
Luan Daltro Gomes de Souza, 23, preso como o principal suspeito de assassinar Mateus Riato, 19, em Porto dos Gaúchos (663 km ao Médio-Norte de Cuiabá), tem histórico criminal desde que era menor. Envolvido com o tráfico de drogas, já foi preso pelo crime duas vezes, respondeu também por ameaça e foi autuado por receptação de produtos furtados. Ele afirma ser membro de uma facção criminosa atuante no estado.
Conforme relatado pela reportagem do GD, equipe da Polícia Civil, liderada pelo delegado João Antônio Ribeiro Torres, conseguiu prender Luan tentando fugir da cidade. Uma testemunha flagrou o suspeito discutindo com Mateus na porta do cemitério, mesmo local onde o corpo dele foi encontrado em uma cova nas primeiras horas da manhã de domingo (21) – veja a foto da cova registrada pelo site Porto Notícias no final da matéria.
A dinâmica do crime ainda está sendo esclarecida. Polícia quer saber como Mateus chegou até o local e se há mais pessoas envolvidas no crime. A motivação ainda não foi confirmada, mas a versão trabalhada pelo delegado Ribeiro é de que Luan quis vingar a atuação do irmão de Mateus, que é soldado da Polícia Militar da cidade. E como se diz membro de facção, o crime daria ‘visibilidade’ e ‘intimidaria’ a população.
No momento em que estava sendo preso, Luan estava em posse de um celular que foi furtado de uma loja da cidade no mês de janeiro. No dia do crime, uma dupla invadiu o local e fugiu levando 31 aparelhos de celulares. O irmão de Mateus atuou na ocorrência e foi responsável pela prisão de um dos suspeitos, pego com 9 celulares e um carregador portátil.
A morte de Mateus causou comoção na cidade. Ele trabalhava como frentista em um posto de combustível do local e ajudava a mãe nas despesas da casa. De família evangélica, frequentava a igreja e fez vários amigos, que lamentaram sua morte nas redes sociais.
Ícaro Ortega foi um deles. “Com tantos planos. Estava tão animado que teria um grande amigo daí (de Mato Grosso) aqui comigo no Paraná. Estávamos sempre falando disso e planejando a mais de um ano. Agora você viria e seria uma mudança muito grande na sua vida e eu queria muito participar de fazer o melhor para te ajudar. É tão difícil dizer adeus”, desabafou o rapaz.
A prisão de Luan foi convertida em preventiva. No primeiro depoimento dado ao delegado João, ele ficou em silêncio e negou o crime. O celular apreendido passará por perícia, conversas serão analisadas e vão ajudar na conclusão do inquérito.
Texto: Gazeta Digital (GD)