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Taques admite que fusão do PSB com PPS muda cenário
O governador José Pedro Taques (PDT) acompanha com atenção redobrada o processo de fusão do PSB com o PPS e acredita que, em caso de consolidação, tende a mudar o cenário partidário do Brasil. Todavia, embora tenha manifestado simpatia pública, deixou claro que a tendência é permanecer no PDT, especialmente se o Diretório Nacional decidir por atender às bases e romper com o governo Dilma Rousseff.
“Sempre defendi a saída do PDT da base aliada da presidente Dilma. Fui independente e cobrei a coisa certa. Por exemplo, não concordo com a política econômica”, afirmou Taques, em recente entrevista no Memorial Cândido Rondon, no Distrito de Mimoso – Santo Antônio de Leverger.
Pedro Taques afirmou que estar na oposição não muda a postura da bancada do PDT no Senado e na Câmara dos Deputados. “Nunca fui da base [aliada de Dilma], mas eu sempre votei a favor do Brasil [e não do governo], em projetos do governo”, disse Taques.
“Não existe segredo em política. Se vai abrir a janela [de transferência partidária em caso de fusão do PSB com PPS], vamos saber. E tudo está sendo avaliado, com paciência”, definiu Taques.
Desde quando manifestou seu descontentamento com parte da cúpula do partido de Leonel Brizola, há meses, o governador de Mato Grosso vem sendo assediado por outros partidos. Os senadores do PDT, liderados por Cristovam Buarque, solicitaram que Taques continue na agremiação.
Pedro Taques recebeu convites de PSDB, PSB, PPS, DEM e PV, entre outros, para se filiar, caso deixe o PDT. O convite tucano foi formalizado pelo próprio presidenciável Aécio Neves (MG), enquanto o convite do PSB partiu do próprio prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá, aliado de primeira hora do governador.