Teste de zika passa a ter cobertura obrigatória por plano de saúde

Os testes para diagnosticar a infecção pelo vírus da zika passarão a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde, segundo uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial da União. O mais caro custa R$ 1,6 mil. A resolução entra em vigor daqui a 30 dias.

De acordo com a resolução, que entra em vigor no dia 6 de julho, três tipos de testes de zika passam a fazer parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no Âmbito da Saúde Suplementar: o teste de zika por PCR, IgM e IgG.

O teste PCR, ou de biologia molecular, consiste em multiplicar a quantidade de RNA do vírus na amostra coletada, ou seja, amplificar o material genético do vírus para que seja possível identificá-lo quimicamente. O teste molecular, apesar de ser preciso, é capaz de detectar a presença do vírus em um período muito curto de tempo: só até cinco dias depois do aparecimento dos sintomas.

Já os testes IGM e IGG, ou testes sorológicos, são capazes de detectar anticorpos produzidos em resposta à infecção pelo vírus da zika. O IgM (imunoglobulina M) detecta anticorpos produzidos na fase aguda da doença e o IgG (imunoglobulina G) detecta se houve infecção anterior pelo vírus.

Passam a fazer parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde – de cobertura obrigatória pelos planos – os seguintes testes:

– PCR (técnica que pesquisa no sangue do paciente a presença de material genético do vírus);

– IGM (técnica que detecta anticorpos produzidos na fase aguda da doença);

– IGG (técnica que indica se houve uma infecção mais antiga pelo vírus).

Texto: Bem Estar e Agência Brasil