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TJ nega pedido de ex-comandante da PM para suspender processo
O desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou pedido feito pela defesa do ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa, que tentava suspender o trâmite do processo referente aos grampos ilegais operados no Estado.
O coronel é acusado de ser o líder do esquema de interceptações clandestinas que foi operado no Estado.
Além dele, também são réus os coronéis Evandro Alexandre Lesco e Ronelson Barros, ex-chefe e ex-adjunto da Casa Militar, respectivamente; o coronel Januário Batista e o cabo Gerson Correa Junior.
No pedido, a defesa de Zaqueu acusou o juiz Murillo Mesquita, da 11ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá – responsável por conduzir a ação – de “ferir a garantia do contraditório e ampla defesa”.
Segundo o coronel, todos os pedidos solicitados pela sua defesa foram indeferidos pelo magistrado. Eles solicitaram a expedição de ofício às operadoras de telefonia para que estas informassem a existência de pedidos de quebras de dados cadastrais, assim como prestassem informações sobre interceptação telefônica dos contatos que, supostamente, foram grampeados.
Além disso, a defesa ainda pediu que fosse solicitado ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) que informasse qual o computador utilizado pelo cabo Gerson Corrêa, apontado como operador do esquema, para que este fosse submetido à perícia.
“Se permanecer a decisão combatida, a ação penal em referência estará fadada à nulidade e fatalmente causará prejuízo para a apuração da verdade processual, motivo pelo qual deve ser determinada a suspensão do trâmite processo até o julgamento do mérito desta ação”, diz trecho do pedido feito pela defesa. Saiba mais.
Texto: Thaiza Assunção/Mídia News