Familiares e amigos participam de pedal em memória de Mário Felipe e clamam por justiça

Familiares e amigos de Mário Felipe se reuniram, nesta tarde, em Sorriso, para um pedal realizado em memória do jovem que foi brutalmente assassinado quando chegava do trabalho e março deste ano. O evento, que arrecadou leite para ser doado na cidade, relembrou que amanhã o jovem ainda completaria 29 anos e serviu de palco para a cobrança de Justiça.

Em um percurso de 5 km, os participantes do pedal saíram da Praça da Fontes, sentido à Blumenau, e pararam em frente ao Fórum, onde todos pediram que o caso não fique impune. Um suspeito foi detido, mas o caso ainda não foi elucidado e segue em investigação da Polícia Civil.

O organizador do pedal, Márcio Lopes, disse que o pedal foi realizado a pedido do irmão da vítima. “Ele nos pediu para que nós, forças do ciclismo, se unissem com a sociedade para que fizéssemos esse grande pedal em memória do nosso grande amigo”.

Com o mote “Queremos justiça na terra. Que a força do medo não nos impeça de manifestar a nossa indignação, nossa repulsa diante da morte violenta e bárbara de Mário Felipe”, o pedal reuniu não só amigos e familiares, como também pessoas que se sensibilizaram com o fato de um jovem, sem antecedentes criminais e com a vida pautada no trabalho em Sorriso, ser assassinado sem chances de defesa.

O irmão de Mário, Edja Júnior, frisa que o sofrimento, dor e sensação de impotência são onipresentes em sua família. “Tem 10 anos que estamos em Sorriso e chegamos aqui do nada e trabalhamos todo santo dia juntos. É muito difícil chegar no escritório e não ter ele lá. Amanhã, 15 de dezembro, seria aniversário dele. Um suspeito foi preso. Nós não estamos culpando e nem inocentando ninguém. Queremos saber quem matou o meu irmão. Vingança não faz parte da nossa família, mas enquanto eu tiver vivo farei possível e impossível para que a Justiça seja feita”, frisou.

Em entrevista à TV Sorriso, Edja, emocionado, declarou que o assassinato de Mário destruiu sua família. “Meu irmão chegou 19h40 do serviço  e nunca fizemos nada contra ninguém. Me revolta como uma pessoa tirar a vida da outra por algo que não resulta em nada. É de uma angústia ver o meu e minha mãe tomando remédio. Você que matou o meu irmão acabou com a minha família. Meus dois meninos pequenos não terão o tio maravilhoso que eles teriam por sua causa. O que você ganhou com isso? Mas cadeia você vai ganhar, seja você que for”.

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Confira AQUI a reportagem exibida no Balanço Geral, programa da TV Sorriso (RecordTV). 

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Texto: Luana Rodrigues/Portal Sorriso – com informações de Ronaldo Igaxira/TV Sorriso/Record TV