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Produção de tilápia cresce 11,9% e Brasil se consolida como 4º maior produtor mundial
Mas aos poucos a adesão por qualidade de vida tem aumentado não só no Brasil como no mundo. E um dos alimentos que tem marcado presença cada vez mais nas mesas é o peixe, principalmente, a tilápia. Espécie que encabeça a lista dos peixes de água doce mais produzidos no Brasil, atingindo 400.280 t. em 2018, 11,9% a mais que em 2017, de acordo com dados divulgados em 2019 pelo anuário Peixe BR da Piscicultura.
Atualmente, de acordo com o Censo Agropecuário 2017, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia -, há mais de 455 mil unidades de criação de organismos aquáticos em todo o país. O Sul segue na liderança com 273.015 estabelecimentos, responsável por 60%, Sudeste (57.074), Nordeste (48,881), Norte (48.286) e Centro-Oeste (28,285). Os cinco estados líderes em produção de tilápias são Paraná (123 mil toneladas), São Paulo (69.500 t.), Santa Catarina (33.800 t.), Minas Gerais (31.500 t.) e Bahia (24.600 t.), que juntos produzem cerca de 70% de toda tilápia nacional.
O país é o quarto maior produtor de tilápias do mundo, atrás da China (1,86 milhão de toneladas), Indonésia (1,25 milhão t.), Egito (860 mil t.) e à frente de Filipinas (330 mil t.) e Tailândia (250 mil t.). De acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – o mundo produziu 84 milhões de toneladas de peixes de cultivo em 2018 e o objetivo é superar 100 milhões de t. em 2025. A tilápia foi responsável por 6 milhões de toneladas em 2018 e o Brasil contribuiu com aproximadamente 400 mil t., representando 6,67% do total global.
As perspectivas para 2019 são otimistas. Conforme dados da FAO, a China deve produzir em torno de 1,93 milhão de toneladas este ano, Indonésia 1,35 milhão de t., Egito 900 mil t., Brasil 450 mil e Filipinas 350 mil e a demanda global por proteínas deve aumentar 16% até 2025.
No passado, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior e Serviços (SECEX), o Brasil exportou US$ 136 milhões em pescados congelados, frescos e refrigerados. Deste valor, em torno de US$ 5,5 milhões foram da exportação de tilápias, espécie responsável por 55,4% da produção total de peixes do país. Apesar da produção de peixes cultivados, o Brasil é um grande importador de pescados, sinalizando para toda a cadeia que é possível crescer bastante.
Nutrição Animal
Para manter a produtividade é importante que o criador fique atento a dieta do animal. A Guabi, que sempre está à frente desenvolvendo produtos com tecnologia, acaba de lançar as linhas GuabiTech e Evolution para peixes e camarões. A Guabi vem construindo o Projeto Aqua do Futuro, desde 2016. A primeira ferramenta lançada foi o SIGAD – Sistema Guabi de Alto Desempenho, um método para avaliar e direcionar ações, treinamentos, investimentos nas propriedades que leva em consideração os seis pilares do aquanegócio: nutrição, genética, ambiente/manejo, gestão, infraestrutura e biossegurança. Em seguida foram inclusos os aplicativos para gerenciar, anotar, fazer gráficos, relatórios e tantas outras funções a partir de um smartphone, para acessar a qualquer hora ou lugar os dados da produção. E, finalmente, a terceira ferramenta que é o Programa de Alimentação Guabi Aqua Gen. “Estas duas linhas de produtos atingiram o estado da arte da nutrição de organismos aquáticos, são cientificamente balanceadas e levam o pacote Gen, um blend de inovações que melhoram o desempenho e a saúde, usando apenas aditivos naturais. Neste blend estão os microminerais orgânicos, que substituíram totalmente os inorgânicos, um complexo de enzimas digestivas, mais proteção contra micotoxinas, e a Nutrigenômica, desenvolvida pela Alltech, em seu laboratório em Lexington, Kentucky, nos Estados Unidos, um dos maiores e mais modernos do mundo e o único especializado em Nutrigenômica Animal. Estamos propondo aos nossos parceiros que busquem o alto desempenho, pois essa é a Aquacultura do Futuro”, relata João Manoel Cordeiro Alves, gerente de Produtos para Aquacultura da Guabi.
Texto: LN Comunicação